Hoje, e todos os dias!
“Let me tell you what I think of bicycling. I think it has done more to emancipate women than anything else in the world. It gives women a feeling of freedom and self-reliance. I stand and rejoice every time I see a woman ride by on a wheel…the picture of free, untrammelled womanhood.”
As palavras sábias de Susan B. Anthony, que em 1896 já tinha descoberto o potêncial libertador que a bicicleta tem.
Poster de Gene Federico, de 1953 – continua tão actual hoje, como foi vanguardista na altura.
Arrastamento
A “verdade fotográfica” pode ser enganadora. Estas fotos, umas mais do que outras, dão uma sensação de velocidade.
Mas a realidade é que nenhuma destas pessoas circulava a velocidades estonteantes… talvez todas entre os 15 e os 25 Km/h. Apesar disto, conseguimos chegar rapidamente a qualquer local. Durante o século passado, o homem deslumbrou-se com a velocidade, mas é certo que a mesma não é compatível com muitas outras coisas – cidades, por exemplo. A velocidade média dos automóveis acaba por ser pouco maior do que a da bicicleta, mas à custa de velocidades pontuais, muito mais elevadas e perigosas para o meio urbano.
Aqui reside um dos grandes trunfos da bicicleta. Conseguimos ser rápidos, sem precisar de fazer “corridas” – não me canso de apelar à condução defensiva, pois é o melhor modo de evitar acidentes, e assim zelar pela nossa segurança.
A velocidade que aqui vêem, é apenas o arrastamento de uma exposição um pouco mais lenta.