Ana Galvão

Conheci a Ana, há já mais de um ano, num passeio onde o Paulo Guerra dos Santos nos apresentou. Desde então, que andamos para nos encontrar e fazer uma sessão de fotos aqui para o Cycle Chic. Com tantos desencontros, combinações marcadas e desmarcadas, acabou por ser por acaso que nos encontrámos na passada 6ªfeira. Foi a propósito da entrega dos prémios “De bicicleta para o trabalho”, acção promovida pela CML, FPCUB, Matilha e Lisboa E-Nova, e da qual a Ana foi embaixadora.

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Utilizadora frequente da bicicleta, a Ana faz o que muitos consideram impossível – vai muitas vezes de bicicleta desde sua casa (na Parede) para o trabalho (edifício da RTP, na Avenida Marechal Gomes da Costa, em Lisboa). Não, não faz o percurso todo de bicicleta – faz a articulação com o comboio que, como já o referi antes, é o que faz mais sentido na maior parte dos casos.

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Para além de usar a bicicleta no dia-a-dia, a Ana também gosta de grandes passeios e foi uma das pessoas que aderiu ao desafio do Paulo para irem de bicicleta desde Lisboa até Badajós. Quem participou, parece que ficou fan do conceito, e se há alguém que acha que isso é para atletas de alta competição ou malucos, é porque ainda não tem noção do potêncial que o cicloturismo tem. Aliás, é algo que não tem mesmo nada de complicado, pelo que o Gonçalo resolveu fazer o mesmo, levando consigo o seu filho de 7 anos! A pedalar sim – um miúdo com 7 anos, foi descontraidamente a pedalar na sua bicicleta de Lisboa a Badajós, em 8 dias – e adorou!

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A divulgação da bicicleta por parte de figuras públicas, é para mim da maior importância. Para além da enorme visibilidade que dão à bicicleta em si, quando fazem uso dela no dia-a-dia, como meio de transporte, ou apenas para lazer, estão a passar uma mensagem fundamental, e a quebrar os mitos preconceituosos que ainda persistem na nossa sociedade. E não têm de o fazer só por “militância”, basta que simplesmente o façam…
Obrigado à Ana, por ter acedido desde o primeiro dia em que lhe pedi, a “dar a cara pela bicicleta”… e como vêem nem foi preciso combinar com ela – para se andar de bicicleta, não precisamos de nos equipar, basta pegar na bicicleta e sair à rua!

Lojas V – Velocité Café

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Já não é novidade nenhuma, que ali para os lados da Duque de Ávila, mesmo no início da ciclovia, há uma loja de bicicletas nova! O Velocité Café abriu no mês passado, e é muito mais do que uma loja de bicicletas e uma oficina. É um espaço onde nos podemos sentar, a tomar um café, ou mesmo uma refeição. O ambiente esse, como não podia deixar de ser, são bicicletas… por todo o lado. Tornou-se assim, num ponto de encontro, não só para ciclistas (que se chegarem de bicicleta, até têm um desconto), mas também para todas as pessoas que ali trabalham e vivem. A festa de inauguração foi no dia 21 de Setembro, e fui lá dar um salto.

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Esta avenida, após a requalificação tornou-se num dos locais mais apetecíveis de Lisboa – ou seja, zona ideal para investir. As Av. Novas têm tudo para que a bicicleta seja um meio de transporte preferêncial. As alterações que têm sido feitas, e as que estão previstas, irão contribuir para a melhoria das condições de quem se faça deslocar a pedal. Ou seja, o local previligiado para um negócio de bicicletas. A qualquer hora, há sempre alguém a passar…

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Para mim o melhor da loja, tem a ver com quem não anda de bicicleta e entra lá para comer qualquer coisa, ou simplesmente tomar um café. Entra literalmente na “toca do lobo”, mas no bom sentido… As bicicletas que o João e a Maria João têm em exposição, são simplesmente “deliciosas”. Máquinas lindíssimas, capazes de seduzir o comum dos mortais, que pode até nunca ter pensado sequer em se fazer deslocar de bicicleta na cidade, mas que ali dentro, aos poucos, verá o bichinho a crescer…

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Também têm muitos acessórios disponíveis, e literatura de qualidade 😉

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O Artur já visitou a loja, e fez uma fotoreportagem invejável! Ainda assim, aqui ficam o resto das minha fotos… quando o “modelo” é bom, o nosso trabalho é facilitado.

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Velocité Café

Av. Duque d’Ávila, 120 A,
1050-084 Lisbon, Portugal

Seg- Sex: 08:00 – 20:00
Sab – Dom: 09:00 – 20:00

O Diário foi ao Marquês

Sempre que o Artur aponta a sua máquina a bicicletas (e aos seus utilizadores), a magia acontece – e é por isso que eu continuo a divulgar o seu trabalho por aqui.

Desta vez foi até ao Marquês de Pombal, na passada 6ª feira, para ir ao encontro da Massa Crítica. As imagens falam por si…

 
O valor que as figuras públicas têm na promoção da bicicleta como meio de transporte, não pode ser ignorado, e ver aqui a Joana Seixas a participar nesta iniciativa, é algo que não posso deixar passar sem uma menção especial. Todos somos iguais, mas para o bom e para o mal, todos sabemos que um exemplo destes, dá muito mais força, e ajuda a combater muitos dos estereótipos em torno da bicicleta. Mais do que uma cara bonita, a Joana tem promovido hábitos de vida saudáveis, e práticas ambientalmente sustentáveis. Mais uma vez, do lado certo!
 

 

 

 

Podem ver mais na página do Diário de Lisboa, ou no Facebook.

O Lisbon Cycle Chic foi ao Greenfest

O que começou como um desafio lançado pela organização do Greenfest, acabou por ser um passeio bem engraçado pela Marginal. Ultrapassadas todas as dificuldades que nos surgiram ao início, e com a organização indespensável da FPCUB, conseguimos juntos proporcionar uma manhã diferente, e bem divertida.

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Quem achava que 20km era muito, ficou a perceber que num ritmo calmo e sem stress, uma distância destas se faz sem problemas – e não é preciso ser atleta! Foi sem dúvida mais uma oportunidade de conquistar o espaço que normalmente está afecto ao automóvel – nem que seja por breves momentos.

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A opção pelo paredão nesta parte do percurso, foi uma ajuda para quem as subidas não são a sua “cup of tea”… A linha de cascais, precisa sem dúvida de um percurso ciclável ao longo da costa – seja ele na estrada ou em paredão como estes – mas sem sacrificar o espaço pedonal.

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Para o regresso à Marginal, a intervenção da polícia foi imprescindível. Nesta zona (curva do Mónaco), até para os peões é complicado circular, pois os passeios quase desaparecem!

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O reabastecimento de água nos Jardins de Paço de Arcos, foi providencial, não só para refrescar, como para descansar um pouco.

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Acabei por não ficar com muitas fotos, que isto de pedalar com os pequenos lá atrás, conversar com os participantes, gerir um pouco o passeio, e mais algumas coisas… não dá para tudo! À chegada, o parque de estacionamento que a organização do Greenfest preparou, permitiu que quem quisesse ir visitar o festival, pudesse fazê-lo sem stress, pois as suas bicicletas estavam vigiadas.

Não posso deixar de agradecer  à FPCUB pela organização, ao Greenfest, pelo desafio e pela co-organização, aos SMAS de Oeiras que nos abasteceram de água em Paço de Arcos, ao Continente pelo “lunchbag” e à CP pelas viagens de regresso a Lisboa.

Fomos quase 200, o número que tínhamos definido como limite das inscrições. Dadas as características do passeio e outras limitações, entendemos que seria esse o limite adequado. Fica a promessa de se repetir este evento (ou um semelhante), e que da próxima, pequenos pormenores possam ser corrigidos, para que fique na memória um passeio ainda melhor!