Lojas IX – BK

Há muito (mesmo muito) tempo que andava para fazer uma visita à loja da BK. Fica fora da zona das minhas voltas, o que acabou por ditar um atraso ainda maior deste artigo. Na semana passada, lá resolvi aparecer na loja do Diogo, para fazer mais uma reportagem sobre lojas dirigidas ao mercado urbano e utilitário.

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À chegada tiramos logo o “retrato”: é uma loja portuguesa, com certeza – porque o que é nacional é bom! Depois dos slogans fatelas que aqui meti à força, tenho declarar a minha admiração por uma loja que tanto se tem dedicado na promoção de produtos nacionais, neste caso a já muito conhecida Órbita.

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Já temos visto outras lojas fazerem alterações às Órbita, mas a BK tem trabalhado directamente com a marca, para que esta torne os produtos mais atractivos. Todos temos um carinho especial por coisas que nos recordam a infância, e muitos de nós temos pela Órbita uma certa simpatia nostálgica. Mas a marca precisa de se renovar e é graças a contributos como os do Diogo que as coisas podem evoluir.

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Tive azar pois visitei a loja num dia em que tinha chegado muito material, e a mesma estava a ser reorganizada. Ainda assim consegui fazer algumas imagens para vos mostrar um pouco do ambiente que se sente lá dentro.

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Quanto à loja e ao projecto em si, deixo-vo com as palavras que o Diogo me enviou:

“A marca BK é representante exclusiva Órbita em Lisboa e Almada, num canal directo com a fábrica em Águeda.
Todos aqui seguimos com atenção o seu blog e gostavamos de contribuir com algumas fotos dos nossos espaços que consideramos terem um cycle chic appeal:) pelo menos tentamos que assim seja, apesar de atendermos também o publico que usa a bicicleta numa vertente mais desportista.
O nosso catalogo é na sua maior percentagem, composto por bicicletas utilitárias, de cidade e longo curso.
A marca fabricou as bicicletas de uso partilhado de Paris, Aveiro, Torres Vedras e muitas outras cidades. Fornece também entidades como a GNR, PSP,com bicicletas btt de serviço, CTT com cargo bikes e muitas câmaras municipais.
Nas nossas lojas cerca de 70% das nossas vendas são de bicicletas de cidade para uso diário (modelos como Classic, Expo Bike, Trekking, Dobravel Eurobici, Super City, Estoril)
Todos (ao todo uma equipa de 6 pessoas) nos deslocamos diariamente de bicicleta, como é normal…”

Ficam aqui algumas das imagens enviadas, não só da loja de Lisboa mas também da BK Almada:
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BK Lisboa
Rua Morais Soares 35b –  Lisboa
(junto ao jardim Paiva Couceiro, antes do cemit. Alto de S.João e a 10min metro Arroios)
 
HORÁRIO:
Dias Úteis – 10.00 – 19.00
Sabado – 10.00 – 13.00
Encerra para Almoço: 13.00 – 14.30
 
Contactos:
Tel: 216 093 001 ; 926 609 771
—————–
BK Almada
Rua dos Bombeiros Voluntários, nº3 Loja D – Cova da Piedade / Almada
(junto ao mercado)
 
HORÁRIO:
Segunda – 14.30 – 19.30
Terça a Sábado – 10.00 – 19.30
Encerra para almoço – 13.00 – 14.30
Contactos:
Tel: 918194877

Com ajuda

No outro dia vi um post no Facebook da Cenas a Pedal, onde a Ana alertava que a sua bicicleta eléctrica tinha agora uma nova dona… nem uma semana depois, cruzei-me com quem agora anda com os pedais “mais ligeiros”.

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Já o disse antes, e partilho da opinião do Mikael sobre este assunto. As bicicletas eléctricas não são a panaceia que muitos tentam vender, mas podem ser uma grande ajuda para muitas situações (como aqui no caso da Carlota, que inclui levar o filho por percursos bem exigentes).

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Eu muitas vezes já não levo os meus filhos na parte de trás da bicicleta, pois o peso deles somado à já de si pesadota Xtracycle, me impede de fazer subidas que normalmente faço sozinho. Em percursos planos, andar com + de 50Kg não é problema… mas a subir já é outra conversa.

 

Coisas que se encontram nos livros

Na era do Google, ainda vale a pena pegar num dicionário!

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O Dicionário Prático Ilustrado, de 1981 (Lello & Irmão – Editores) tem lá esta preciosidade na página 157… Apesar da edição não ser muito antiga, a ilustração já deve ter mais de meio século!

O convite da Carla

Foi ontem publicado na página da SIC, um artigo da autoria da Carla Castelo – “E se pedalássemos esta bicicleta?”. Jornalista deste canal de televisão (Economia Verde, Terra Alerta, etc) a Carla é das pessoas mais sérias com quem tenho tido a oportunidade de lidar nesta área – infelizmente o jornalismo em Portugal anda pelas ruas da amargura, e é bom saber que há gente neste campo a marcar a diferença (e já vão sendo alguns). E como é alguém virada para as questões do ambiente, sustentabilidade, etc, só temos a ganhar com isto. A Carla também gosta de bicicletas (só podia) e já aqui publiquei umas linhas da sua autoria.

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Voltando ao artigo (muito bem escrito), o mesmo foca-se na mudança de atitudes necessária e no apelo à nossa humanidade, civismo e bom senso. Apenas isso. Podem mudar as leis, podem criar milhentas condições, se a cabeça das pessoas não mudar, de pouco adianta! Deixo aqui algumas linhas para ficar o bichinho:

“Deixemo-nos de automobilistas para aqui e ciclistas para ali.(…) 

Cada peão ou cada ciclista é uma pessoa que poderia ser o filho, a mãe, a irmã, ou o avô de quem está ao volante. É preciso que os automobilistas não esqueçam a sua condição humana quando entram na máquina, potencialmente mortífera, que é o automóvel.”

Vão lá ler o resto. Escusado será dizer que devem divulgar este texto por todo o lado e mais algum.

Obrigado Carla. E obrigado a todos de antemão, pois sei que não vão deixar de partilhar.

A propósito das alterações ao CE, de mau jornalismo, de comentadores menos esclarecidos ou “desinformadores”, a FPCUB publicou um comunicado que também recomendo a leitura. E já agora, vejam também o folheto elaborado pela ANSR, com colaboração da FPCUB, onde as referidas alterações bem como diversas regras aplicadas aos velocípedes são explicadas.