Fotoben IV

A maioria destas fotos do Benjamin, têm uma linguagem diferente das outras que publiquei – são todas mais antigas. Ele continua a registar a cultura urbana da bicicleta (e não só), e com a sua autorização, vou continuar  a colocar aqui as fotos que ele realiza.

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Deixei esta foto para o fim, pois é excelente para marcar a posição que já aqui tantas vezes expliquei. O Cycle Chic não tem nada de elitista. Este homem, não se equipou para andar de bicicleta. Simplesmente pegou na bicicleta e usou-a!

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Claro que imagens de indigentes, não são as melhores para “vender” a bicicleta.  As pessoas não se querem identificar com eles, e não são capazes de se projectar neste exemplo. Daí o recurso mais frequente a imagens de gente elegante, ou pelo menos de gente com quem a maioria das pessoas se possa identificar, ou que se queira projectar nessa imagem. São técnicas de marketing básico. E o Cycle Chic tem como objectivo principal “vender” a bicicleta – digo isto no melhor sentido – no sentido de divulgar a bicicleta entre o público que ainda não pedala, ou pelo menos não faz um uso utilitário. Os maiores críticos do Cycle Chic, encontram-se entre alguns  dos entusiastas; entre aqueles para quem a bicicleta, é quase uma religião… ora se a bicicleta é uma religião, chegou a hora de ir “pregar para a rua” pois a “igreja já está cheia de crentes”! Discurso de quem anda de bicicleta para quem anda de bicicleta já há muito… Vamos convencer os outros 99,??% ?

Por fim e mais uma vez, um abraço de agradecimento ao Benjamim.

2 Respostas a “Fotoben IV

  1. Nuno C. Gomes diz:

    Um post algo infeliz, principalmente no que concerne à última fotografia em que o comentário final chega a raiar o imbecil e até discriminatório. Aliás, não é de agora que tenho reparado que há comentários e/ou assuntos que deixam muito a desejar e que vão contra as linhas mestras deste projecto. Mas, esta é a minha opinião, a posição de que anda de bicla há muito…

  2. Miguel diz:

    Nuno, gostava que desenvolvesse o seu comentário. Não percebi em relação a quem é que entende que o meu texto é discriminatório: em relação aos indigentes? em relação aos entusiastas?… Gosto de debater estas coisas, e não as deixar mal entendidas. Gostava também de saber quais os assuntos que saem das “linhas mestras” deste projecto?
    Porque a falar (escrever) é que a gente se entende…

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