O blog Um pé no Porto e outro no pedal, chamou à atenção para este artigo no New York Times. Todo o artigo é sobre a moda das bicicletas que em Nova York tem invadido as ruas e as montras.
“NEARLY every morning, Renaud Dutreil, the chairman of the North American unit of the luxury and fashion conglomerate LVMH rides to his Midtown office on a black Gazelle, a stylish Dutch commuter bicycle”
“An elegant lady or man, on a bike that is elegant, that’s really the new art of living.”
Andar de bicicleta está na moda. Mas alguns parecem estar com receio que, tal como sucede com tantas outras coisas, depois da moda tudo fique na mesma. Mas no caso das bicicletas, creio que será algo diferente. Muitas pessoas ao experimentarem a bicicleta, vão (re)descobrir algo novo – o prazer de pedalar, a rapidez, a simplicidade, enfim – todas as vantagens que a bicicleta nos oferece. Acima de tudo, um maior uso da bicicleta, ainda que motivada pela moda, vai facilitar a transformação das cidades.
E o que sucedeu nas cidades europeias onde esta transformação se deu? Mesmo depois da moda passar, ninguém quis voltar atrás:
Copenhagen’s Car-free streets & Slow-speed zones from Streetfilms on Vimeo.
Cidades mais humanas, cidades para as pessoas, onde andar de bicicleta é algo natural, são indiscutivelmente melhores do que cidades construídas na perspectiva “carro-cêntrica”.
No mesmo blog do Miguel Barbot, um outro artigo em espanhol, sobre a vulgaridade do carro:
“Mientras en los años 50 un cigarrillo simbolizaba el glamour, en los sesenta el desarrollo de una ciudad se medía por el número de automóviles que circulaban por ella, en el siglo XXI las bicis representan la modernidad.”