As outras bicicletas “partilhadas” de Barcelona

Este será o último artigo sobre a minha viagem a Barcelona. Já falei sobre a conferência em si e outras actividades relacionadas, sobre as Bicing, e sobre os Barceloneses nas suas próprias bicicletas. Este é sobre um negócio que nos últimos anos teve em Barcelona, uma enorme expansão – o aluguer de bicicletas. Como referi antes, a última vez que tinha estado em Barcelona tinha sido há quase 10 anos atrás – poucas bicicletas se viam por lá. No entanto, com o enorme crescimento que a utilização da bicicleta teve nesta cidade, é mais que natural que os seus visitantes também queiram disfrutar da cidade recorrendo a este fantástico meio de transporte. Mas para se utilizar as Bicing, é necessário ter uma morada de Barcelona – estes sistemas são caros e saem do erário municipal – faz sentido que sejam os munícipes a beneficiar dele. Assim, restam-nos poucas opções: ou levamos a nossa bicicleta ou temos de alugar uma. Optei por não levar a minha Brompton, pois a organização do evento tinha providenciado bicicletas para nós nos deslocarmos por lá, e muitos de nós (eu incluído) fomos brindados precisamente com … Bromptons – cortesia da empresa Intemperie.
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As Brompton são excelentes para o efeito – são muito resistentes, e permitem que quem as alugue, facilmente as leve para todo o lado, como por exemplo para o quarto de hotel, e assim durante a a estadia na cidade, se tenha uma bicicleta sempre disponível – uma ideia a copiar para Lisboa?

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Ao chegarmos a um bar, o porteiro não teve qualquer problema em providenciar um local seguro para guardar as nossas bicicletas.

Mas a oferta é enorme, e enquanto lá estive, cruzei-me com muitos grupos de turistas fazendo uso da bicicleta:

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Uma outra solução, é deixar que sejam outros a pedalar, e optar por uma coisa destas:

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E não é que há por lá, Portugueses a trabalhar nisto:

Por cá, os negócios de aluguer de bicicleta, vão surgindo. Há várias empresas, como a BikeIberia que apoiou o 1º Evento Cycle Chic Lisboa, ou a Rent a Fun, com quem nos próximos dias irei dar uma volta por Lisboa (prometo desde já um relato). Quanto a riquexós já falei deles, e continuam a aparecer mais pelo resto do país.

Curso Livre de Sobrevivência Rodoviária

Iniciado a 11 de Maio de 2011, este curso promovido pela ACA-M é um contributo para a Década Global De Acção Sobre Segurança Rodoviária 2011-2020, uma iniciativa da ONU e da Organização Mundial de Saúde.

Ao longo dos próximos meses irão publicar os depoimentos e entrevistas dos técnicos que acederam a dar o seu contributo para este projecto de divulgação e formação na prevenção da sinistralidade rodoviária. Eu fui uma das pessoas convidadas a participar nesta iniciativa, e falei não só sobre o Cycle Chic, mas sobre a bicicleta como meio de transporte e outros assuntos relacionados:

Mais pessoas conhecidas destas (e de outras) andanças deram o seu contibuto – Mário Alves (ACA-M), Ana Pereira (Cenas a Pedal), António Macedo (BiciAuto e CR&M) e Rui Zink (ACA-M), são alguns dos técnicos que contribuiram para este projecto. Uma grande variedade de testemunhos, que por isso mesmo, tornam este curso muito interessante. Para acederem aos restantes contributos em vídeo, criem uma conta de utilizador – além dos videos, vão encontrar lá muita informação de valor, bem como inúmeras ligações bastante relevantes.

Olhó Pedro…

Por vezes, nem tempo de tenho para falar – assim que vejo uma pessoa de bicicleta, lanço a máquina à cara, e só quando já estou a disparar, é que reconheço quem é – por vezes já é tarde para dizer alguma coisa. Foi o que aconteceu há já algum tempo, estava eu na Baixa, mesmo em frente à Biclas.com.

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. …tchau Pedro!