O melhor do mundo

Estive há pouco, a trocar umas mensagens, onde se falava no facto de muitas crianças de idades mais avançadas, não saberem andar de bicicleta. Pergunto-me como podem os pais privar os seus filhos de algo tão libertador e fantástico como andar de bicicleta. Para além do exercício em si, contribui para melhorar a autoestima e para o desenvolvimento da autonomia, entre outras coisas. Os meus filhos aprenderam a andar sem rodinhas bem cedo e aprenderam facilmente. E posso dizer que, esses foram dos melhores momentos da minha vida. Hoje em dia, já pedalam com uma desenvoltura fantástica, e cada passeio é para eles uma festa:

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Ensinem os vossos filhos a andar de bicicleta o mais cedo possível. Quanto mais novos forem, mais fácil será. Eles merecem!

Panda Shot

Há uns tempos, comecei a ver esta expressão utilizada em alguns blogs. Investiguei o que era, e lá descobri, que mais não é do que uma foto, tirado a bordo da bicicleta em andamento, que apanha o ciclista e/ou a bicicleta. A primeira vez que vi a expressão foi no Belgium Cycle Chic… A expressão, não tem nada a ver com os ursos simpáticos, mas sim com o nick de uma utilizadora do Flickr, que costumava fazer muitas fotos destas – as pessoas começaram a fazer o mesmo, e como tributo, passaram a chamar-lhes “Panda Shots” ou “Panda Portraits”.

Já tinha publicado esta, mas aqui fica mais uma minha, com o R. ao fundo…
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Benfica Ciclável

Do site da FPCUB:

“O Projecto “Benfica Ciclável” foi um dos 16 projectos vencedores, de entre 143, que concorreram ao Projecto Global do Fundo ONG – Componente Ambiental, lançado pela “eea-grants – Mecanismo Financeiro Norueguês”, financiado pela Noruega, assim como pela Islândia e Liechtenstein, e do qual Portugal é beneficiário(…)”

Entretanto fizeram um video, onde se pode ver um pouco do que foi feito:

Lembram-se delas?

Globe Live 2.0

A Specialized Portugal, teve a amabilidade de me emprestar uma Globe Live 2.0 durante uns tempos, para poder testar a mesma. Trata-se de uma bicicleta elegante, de caracter utilitário. Ideal para uma utilização diária, seja em circuito urbano, seja por estradas e caminhos suaves em meio rural (sim, porque quem vive nos arredores de uma aldeia no interior, não precisa de se deslocar numa BTT – isto de chamar bicicletas “urbanas” às bicicletas utilitárias, é um pouco redutor).

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Apesar de ter uma geometria mais moderna, tem uma posição de condução muito semelhante à chamada “safety bicycle” (que remonta ao final do sec.XIX) – é extremamente confortável, e muito mais segura no meio do trânsito – a posição vertical e elevada do nosso tronco, permite uma muito melhor percepção do que nos rodeia – não é à toa, que europa fora, este é o tipo de bicicleta mais comum. Esta posição em nada compromete nos percursos mais longos – fiz umas tantas voltas por Lisboa e arredores, onde a kilometragem ultrapassou os 30Kms diários, sem denotar qualquer fadiga adicional.

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Com uma construção cuidada, o quadro é inteiramente em Alumínio, assim como o garfo – este, embora pareça numa primeira abordagem um pouco rígido, não prejudica o conforto geral da bicicleta – as rodas de grande diâmetro (700C) em muito contribuem para isto. O cubo Shimano Nexus disponibiliza 8 velocidades – funciona muito bem, e durante o tempo que pude experimentar, nunca tive razão de queixa. As relações estão bem escalonadas, permitindo vencer inclinações mais exigentes, mas sem comprometer a velocidade atingida em percursos planos, onde se rola facilmente acima dos 30Km/h. A travagem, está a cargo de uns simples V-brakes, que se revelaram muito competentes. O selim em pele, confere um conforto não só para percursos curtos, mas também para quem faça distâncias maiores – não é excessivamente largo como tantas vezes vemos neste tipo de bicicleta (provocando desconforto em percursos mais longos), mas também não é muito duro, algo comum nos selins de perfil mais estreito.

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Uma característica que salta à vista de imediato, é o enorme tabuleiro frontal. Robusto e largo, tem capacidade para 25Kg! A direcção não é muito comprometida desde que a carga não seja elevada – frequentemente utilizei para transportar a mala do meu portátil de 17″, que juntamente com o restante conteúdo da mala, ultrapassa os 6 ou 7Kg. Uma rede elástica ou uns elásticos próprios, são recomendados para fixar os objectos que transportamos – afinal de contas, trata-se de um tabuleiro, e não de um cesto. Para ajudar a manter a bicicleta direita, quando parada no descanso, a direcção está dotada de uma mola que mantém a roda alinhada. O referido descanso, tem também um desenho interessante, uma vez que apesar de recolher apenas para um lado, quando desce, separa-se em dois apoios que, em conjunto com a roda da frente, mantêm a bicicleta numa posição perfeitamente vertical. Excelente para podermos colocar as coisa no tabuleiro, sem estarmos preocupados com a estabilidade da bicicleta.

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Um outro pormenor mais técnico, mas que não deixa de ser curioso, é a solução utilizada para manter a tensão devida na corrente – em vez de se recorrer aos tradicionais “dropouts” horizontais, estes são verticais como numa bicicleta com desviador, mas o eixo pedaleiro está dentro de um excêntrico que permite deste modo afinar a tensão da corrente. Se à partida pode parecer pouco relevante, quando pensamos em trocar a câmara de ar da roda traseira, esta tarefa torna-se muto mais simples, pois permite que se coloque e retire a roda, sem alterar a tensão da corrente.

Por fim a bicicleta vem dotada de algum equipamento obrigatório em qualquer utilitária: guarda-corrente (que embora não seja integral, cumpre bem a sua função), guarda-lamas de grandes dimensões e reflectores. O quadro tem as furações nas escoras traseira para podermos adicionar um suporte de carga, e respectivos alforges – para quem precise de transportar mais coisas, e o tabuleiro não seja suficiente.

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Como pontos menos positivos, apenas dois reparos – os pedais não me pareceram da melhor qualidade, e a ausência de luzes, preferencialmente com dínamo de cubo (pelo menos como opção, uma vez que um upgrade deste género, obriga a refazer a roda diânteira).

A bicicleta custa 799€, um preço que para muitos pode parecer algo elevado, mas que reflecte a qualidade geral da bicicleta em questão. (Pensem deste modo – é fácil num automóvel, ter um problema cuja reparação facilmente ultrapassa este valor).

A T. adorou experimentar a bicicleta – bem mais indicada para a utilização que ela faz, do que a BTT que normalmente usa – mas é o que há… por enquanto!

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Mais um detalhe interessante da Globe – o emblema que todas as bicicletas desta marca têm, é uma moldura onde podemos colocar uma foto, um desenho… neste caso, o logotipo do Lisbon Cycle Chic.

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Vai deixar saudades…

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