Gosto. Gosto muito. E sonho com o dia em que imagens destas em Lisboa se tornem comuns, e não uma excepção. Todos os dias. Em toda a cidade!
Conheço estas bicicletas há muitos anos. São já um clássico moderno do Design Industrial, da autoria de Mark Sanders. Cheguei a considerar uma há uns anos, mas na altura não havia representação por cá, e a própria marca andava um pouco apagada – a escolha acabou por recair numa Mobiky Genius 12. Entretanto as necessidades ciclísticas apontaram noutra direcção, e a Brompton surgiu como a escolha natural.
Mas a Strida é uma máquina diferente da Brompton, e não as considero concorrentes. Apesar de serem ambas dobráveis, a Brompton é uma bicicleta mais completa, mais complexa e mais cara – e a simplicidade é a grande virtude da Strida. Abre e fecha em menos de 5 segundos, de um modo muito fácil. É uma bicicleta simplificada até ao extremo, leve, sem mudanças, sem corrente (utiliza uma correia de kevlar) e sem óleo… É indicada para articular com os transportes públicos, ou para levar no carro e fazer o final do percurso, com calma e sem pressas.
No outro dia aceitei o convite do novo importador para dois dedos de conversa e conhecer ao vivo as bicicletas.
Por enquanto são apenas dois os modelos comercializados cá: a LT, com roda 16″ e a SX, com roda 18″ e um pouco mais “luxuosa”.
Ficou combinado para depois, um teste mais longo a uma das bicicletas.
O “paredão” de Carcavelos cheio de gente, não é o melhor local para se andar de bicicleta – nem sequer é permitido (salvo alguns horários e épocas), à excepção das crianças que podem andar em qualquer altura. Ainda assim o sol, o mar e a ausência de carros, acabam por chamar muita gente que para lá vai pedalar.
Este campeão, até já puxa a mãe e o irmão…
Uma mota??? Não, uma bicicleta!
(é triste ver os carros e motas que insistem em invadir estas zonas pedonais!)
Quando era miúdo, este era um dos modelos mais populares entre os meus amigos. Eram estas, as “leiteiras” que se dobravam ao meio, e as de “ciclismo”… mais tarde apareceram as primeiras BMX – frequentemente na forma de uma “Tip Top”. A minha pasteleira Vilar, roda 20″ (e que infelizmente foi roubada) era uma ovelha negra, no meio de tantas máquinas “modernas”.
Estas duas apesar de não estarem a brilhar, continuam a rolar, o que é o mais importante!
Recebi há uns dias, um e-mail que me apresentava uma nova marca nacional. Embora o nome seja “estrangeiro”, as bicicletas da DryDrill são fabricadas cá. São lindas e a um preço relativamente acessível!
Disponível em 12 cores diferentes, que podem ser combinadas nos diferentes elementos das bicicleta, e resultando em milhentas possibilidades. Esta escolha é feita na loja on-line, mas atenção que as bicicletas não são entregues montadas (isto está pouco perceptível na página), e apenas fornecem os quadros e as rodas – se não têm os “skills” para fazer fazer o resto, ou recorrem a uma loja, ou então a um amigo que o saiba. Como se tratam de Fixies, também pouco falta… 😉
O resultado final, é muito bom – e se tivermos em conta a produção que fizeram para promover a “Colecção Primavera/Verão 2012”, não podemos deixar de ficar fãs da marca:
E até dá direito a ver um video do “making of”:
DryDrill making of from Fred Gomes on Vimeo.