O frio

O frio é psicológico… pelo menos é o que dizem. Confesso que não concordo, e nem sou friorento. Quem faz da bicicleta o seu meio de transporte habitual imagino que concorde comigo – ninguém merece pegar na bike antes das 8h da manhã com temperaturas na casa dos… zero graus!
A verdade é que alguns dias deste ano têm sido assim bem frios mas os resistentes entendem que não são umas temperaturas pouco amigas que os deitam abaixo… e insistem.
É o caso deste biker que num destes dias frios resolveu não deixar a bicicleta em casa:
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Afinal de contas… não há nada que um bom sobretudo e umas pedaladas não aqueçam!
(O texto e a fotografia são da autoria do Nelson Oliveira, que teve a amabilidade de enviar a sua contribuição aqui para o blogue. Obrigado Nelson!)

Campo Grande

Enquanto o ano arranca devagar aqui no blogue, deixo-vos com uma fotografia do meu amigo Fernando já com algum tempo, mas nem por isso menos espetacular. 10931183_789269314473552_6487741095638676862_o[1]

Cada vez há mais gente a pedalar nas ruas de Lisboa, e era bom ter mais contribuições… nem que seja para variar… enquanto ninguém se chega à frente para o repto que lancei (relembro que procuro uma perspectiva femina), pelo menos enviem-me contribuições vossas para publicar. Obrigado, e até já!

Feliz 2015

Ao chegar o novo ano, olhamos sempre para trás. Este ano foi sem dúvida muito mais calmo aqui pelo blogue. Alguns saberão que tenho andado ocupado com inúmeras outras iniciativas – quase todas relacionadas com a bicicleta. A falta de tempo, associada a algum cansaço traduziu-se em muito menos artigos que nos anos anteriores. Já aqui lancei o repto, mas fica novamente: gostava de ter mais alguém para colaborar na publicação de fotografias. Como já sou “um”, preferia ter a perspectiva de “uma”, ou seja, um olhar no feminino sobre a cultura da bicicleta na cidade de Lisboa. Não ofereço nada a não ser este espaço para publicar, mas também não peço muito. Se tens o mínimo jeito para a fotografia, gostas de bicicletas e achas que consegues publicar um artigo ou outro de vez em quando… de que estás à espera? Lisboa precisa de um olhar feminino que revele esta nova cultura que está a crescer.

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Até já…

Amesterdão em Lisboa

Há umas semanas atrás (dia 14 de Novembro), esteve cá em Lisboa uma delegação de jovens técnicos do município de Amesterdão. A cidade tem a boa prática de os enviar a outros países para conhecerem outras experiências e adquirirem conhecimentos e práticas novas, enriquecendo assim a sua equipa. Por cá, o município recebeu-os e de entre as várias actividades, organizaram uma visita a alguns locais integrados na estrutura verde e na rede ciclável. O meio de transporte escolhido, claro, foi a bicicleta – o Duarte Mata (CML) convidou-me  para que os acompanhasse, e solicitaram o apoio da FPCUB, que não só fez diligências para que fossem emprestadas mais algumas bicicletas que estavam em falta (cortesia da Scott), bem como a empresa 2-Rodas esteve presente e nos deu assistência mecânica durante todo o percurso.

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Foi surpreendente ver um grupo de gente tão bem disposta, habituadíssimos a pedalar todos os dias, a percorrer as ciclovias de Lisboa sem qualquer constrangimento. Um cenário pouco habitual, com engarrafamentos de bicicleta nas estreitas ciclovias que para já dispomos.

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A boa disposição como já referi, foi uma constante… mesmo com uma colisão aparatosa entre alguns deles (ninguém se magoou), com algumas avarias nas bicicletas mais antigas, furos e mesmo alguma chuva (e uma subida valente) no fim, mantiveram sempre um espírito animado e bem disposto. Aliás, em relação a estas duas “dificuldades” (chuva e subidas) tive umas conversas giras com alguns deles.

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Quando lhes disse que no final íamos ter uma subida valente (do Corte Inglês pela ciclovia até ao alto do Parque Eduardo VII), responderam-me logo: “óptimo, assim é muito mais divertido… tudo plano é uma seca”.

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Perguntaram-me porque quase não nos tínhamos cruzado com ninguém de bicicleta. Expliquei que no dia anterior tinha chovido muito, e que nessa manhã também estava a chover um pouco, e com isso as pessoas refreavam-se de pedalar. Resposta imediata: “Mas porquê? Estes são os melhores dias!!!”

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Uma passagem rápida pela Universidade de Lisboa, que tinha acabado de ter a vitória da sua proposta no Orçamento Participativo (percursos cicláveis entre os diversos polos da universidade).

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Antes da subida, uma paragem rápida no Velocité Café. Mais uma vez ficaram surpreendidos com este conceito… para eles, o normal é haver de um lado lojas de bicicletas, de outro cafés e restaurantes! Ninguém se lembrava de ter visto alguma vez uma combinação das duas coisas.

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Quando começámos a subir, a chuva começou a cair… Nem uma coisa nem outra foram problema para eles. Não só subiram todos a uma velocidade impressionante, como assim que começaram a cair as primeiras pingas, à boa maneira holandesa, quem tinha chapéu de chuva fez logo uso dele!!

2014-11-14 16.56.45Já no fim, queriam levar o Luís Oliveira da 2-Rodas de volta com eles para Amesterdão: nunca tinham visto um mecânico tão rápido e eficaz na vida!