Não é o êxito dos anos 70, mas sim um pai a transportar o seu filho/a na bicicleta…
Digam lá que não é cool?
Quem diz um filho, diz dois…
E por onde andam as senhoras?
Não é o êxito dos anos 70, mas sim um pai a transportar o seu filho/a na bicicleta…
Digam lá que não é cool?
Quem diz um filho, diz dois…
E por onde andam as senhoras?
E capacete? não se usa?
não deviam fomentar a divulgação da utilização de bicicletas sem capacete, além de ciclistas também há crianças (à pendura) sem capacete.
ainda hoje dei uma queda de bicicleta, e se não fosse o uso do capacete podiria ter-me magoado seriamente.
a par do estilo, tem de estar sempre a segurança.
cmpts
cgb
Caro cgbastos,
Se reparar, aqui ao lado na coluna da direita, tenho uma série de links para campanhas que apoio, e uns deles são precisamente sobre a questão do capacete. Na minha bicicleta, eu tenho um crachá onde se pode ler “Ask me why I cycle without a helmet”. É na realidade uma questão fracturante, e sobre a qual irei colocar em breve um artigo. Pergunto-lhe em que condições teve o seu acidente? – é que eu também uso capacete quando faço BTT (já parti dois em acidentes), mas em cidade não uso (e nos milhares de quilómetros feitos em cidade, nunca tive nenhum acidente).
Não vou adiantar mais sobre o assunto, pois como referi, no artigo que irei publicar, prometo um texto mais completo (e certamente controverso, à luz da “cultura do capacete” que nos últimos anos tem crescido). Para já, sugiro que experimente visitar a página da ECF sobre o assunto (primeiro link) ou a página no Facebook que promove a mesma campanha clicando na imagem do referido crachá.
Só para terminar, deixo aqui uma questão: onde acham que têm mais probabilidade de sofrer uma lesão craniana? a conduzir uma bicicleta em cidade ou a conduzir um automóvel?
A mim o capacete já salvou a vida. E não foi em BTT, foi numa ciclovia, onde choquei de frente contra um poste (daqueles para os carros não usarem as ciclovias), que me fez ser projectado de cabeça por cima do guiador para o chão. Felizmente apenas tive de comprar um capacete novo e não uma cabeça nova 😉
Cá vem a conversa da treta do capacete. Mas esta malta sabe andar de bicicleta? Porque não joelheiras, cotoveleiras, botas da tropa e um fato tipo motociclista? No tempo em que aprendi a equilibrar-me na ginga fartei-me de cair. Esfolei muito joelho e muita mão. Nesse tempo nem se sabia o que era um capacete. E não me recordo de alguma vez ter magoado a cabeça.
A bicicleta é sinónimo de independência face à família, face à sociedade e face aos carros. Não limitem a minha. Se querem usar capacete usem, se isso os faz sentir mais seguros com a vossa inabilidade. Mas não obriguem os outros a utilizar capacete. Já agora, se estão mesmo preocupados com a segurança, porque razão não utilizam um fato anti-fogo e capacete de cada vez que utilizam carro? Como provam os números em Portugal, a probabilidade de sofrer um acidente de carro é mais que muita.
Claro, cada um sabe de si. Acho que a lei esta correcta como está. Apenas as crianças transportadas é que devem ser obrigadas a levar capacete.
Diz o Conan que “A bicicleta é sinónimo de independência face à família, face à sociedade e face aos carros”…e espero que tb seja face as despesas com os tratamentos de uma lesao grave…Não obriguem depois é os outros a pagar pelos meses de internamento quase gratuito num hospital público…
Tb já fiz milhares de kms de BTT….muitas provas…e qdo ouço os críticos (alguns com alguma calma mas outros a pensar que são herois) a atacar o uso obrigatório pergunto -me se eles algum dia já viram alguém cair a sério de bicicleta..Sim, “alguém”..porque alguns deles pelos vistos nunca cairam…E qto às crianças…o problema é ainda mais grave…
Abraço e boas pedaladas urbanas ou rurais
Iceberg, eu USO e recomendo o uso de capacete para a prática de BTT. MAS NÃO USO capacete quando ando de bicicleta no dia-a-dia. Andar de bicicleta, per si, é uma actividade segura, com riscos tão grandes como atravessar uma passadeira, e certamente mais segura do que descer umas escadas. Essa lógica de que quem não anda de capacete devia ser obrigado a pagar as contas de hospital, pode-se aplicar a quem mesmo usando o capacete, resolve ir fazer descidas radicais muito mais perigosas do que circular de bicicleta calmamente pela cidade – com estilo e sem stress (é o lema por estas paragens).
Não vamos dar ideias, pois não tarda nada estão a obrigar toda a gente a ficar no sofá… mas espera lá, isso afinal é mais perigoso do que andar de bicicleta: http://www.copenhagenize.com/2010/10/youre-safer-on-bicycle-than-on-sofa.html
Caros amigos, qual é o problema de usar um capacete?? é assim tão complicado? é que partir a cabeça não é o mesmo que partir outras partes do corpo e por isso se podemos, sem dificuldade, reduzir o risco não vejo porque não! abraços e viva a bicicleta.
[…] PS: por sugestão do Miguel, outro “chato” ao serviço do pedal e que também leva dois putos à escola todos os dias, podem ver aqui algumas imagens de pais a transportar as crias. […]
Sobre o uso do capacete não perco tempo em conversas. Eu uso e o meu filho que pedala, sem rodinhas de apoio desde os 3 anos, também usa.
Enquanto estiver sob a minha alçada vai ser assim.
Abraços
Filipe, somos todos livres de tomar as opções que queremos – aliás, eu não sou contra o uso do capacete. Sou contra as leis que obrigam o seu uso, e contra a promoção do capacete baseada no medo.
No entanto já fui durante muitos anos, um “acérrimo defensor” do uso do mesmo… até começar a informar-me mais sobre o assunto. Por isso recomendo sempre a leitura dos artigos que já escrevi aqui: https://lisboncyclechic.com/?tag=capacete bem como a página que a ECF tem sobre o assunto: http://www.ecf.com/3675_1
Hoje em dia, continuo a utilizar o capacete, mas apenas para a prática desportiva.
[…] já muito tempo, mostrei aqui papás a passearem os seus filhos… agora chegou a vez de mostrar duas mães fantásticas, cheias de estilo, com as suas […]
Ola, realmente é dificil que as pessoas se entendam… Mas depois de ver os comentarios anteriores sobre o uso do capacete, aquilo que da vontade de dizer é que cada um deve decidir aquilo que para si acha melhor… Eu, que utilizo a bicicleta no meu dia a dia, em lazer, em provas internacionais e nos meus treinos nao me imagino sem o dito cujo. Para mim usar o capacete é como usar o cinto no carro.
Pois meus amigos,
Eu também ando pela cidade de Lisboa de bicicleta, embora menos (muito menos) do que gostaria e já experimentei o incómodo de chegar a um sítio de capacete na mão e com os cabelos em estado lastimoso, com ar esquisito a puxar para o extra-terrestre, mas nunca se me pôs a questão de não o usar porque sem ele sinto-me demasiado inseguro.
Já vi o meu filhote a dar uma bruta queda de bicicleta e bater com o capacete no lancil do passeio e tenho a certeza de que se não fosse o capacete o puto tinha morrido ali mesmo – não tenho a menor dúvida de que foi o capacete que o safou.
Não defendo a obrigatoriedade do uso do capacete, mas para mim e para os meus próximos será sempre de uso obrigatório se eu puder influenciar nesse sentido, mas não defendo o seu uso obrigatório porque compreendo que há também argumentos razoáveis para o seu não uso (acho que foi na Austrália que se fez o registo da diminuição de ciclistas em 30 ou 40% quando foi introduzida a obrigatoriedade do capacete – e só isso já é um argumento de peso para afastar a obrigatoriedade).
No que toca ao capacete, não vejo diferença substancial entre fazer BTT ou passear nas calmas pela cidade, porque não é a velocidade da bicla que causa o perigo, é o nosso próprio peso a cair em cima da cabeça que pode tornar uma queda fatal, a qualquer velocidade.
Cada cabeça, sua sentença, mas a minha, caríssimos, será sempre blindada com um capacete – contra choques, mas também contra ideias feitas sobre quem usa e quem não usa capacete.
Boas pedaladas,
Francisco
[…] (Thanks to Lisbon Cycle Chic for the Featured Image “Daddy Cool”) […]